quarta-feira, 28 de abril de 2010

Blá blá blá.

Sabe aqueles dias que você acorda e se sente um lixo, completamente esgotado? Que prefere se esconder do mundo ao invés de enfrentá-lo? Tem vontade de mandar todo mundo ir pro inferno independente se é amigo ou não? Pois é, acordei assim hoje, e eu acho, que apesar das honrredas coisas que descobri nesses últimos dias, essa é a pior. Eu não sei o que é sentir-me bem e feliz, não sei mais nem o que é ser eu mesma... Ontem parei por uns 30 minutos e fiquei observando coisas que eu fazia, escrevia a dois anos atrás, e cara, a diferença mútua, a vontade de mudar praquela época de novo, me persegue! Eu quero novamente meus motivos de sorrir, sentir-me bem, ter um motivo banal pra sorrir, discutir, até mesmo gritar. Eu não quero mais ser isso, e o pior de tudo, é que eu não consigo mudar, o pior de tudo é isso, não ter a capacidade de mudar sozinho, sem a ajuda de alguém [ ... ]
Em outras épocas eu falaria com qualquer pessoa, mas hoje eu entendo, nenhuma pessoa será capaz de suprir esse vazio, nenhuma pessoa será capaz de me entender e ajudar. Amigos de verdade? Bléh, tenho vários, é claro, mas não posso contar com eles. Não pergunte à mim, pergunte a eles, que sempre que precisam, estou aqui, mas quando eu realmente preciso, ninguém pode me ajudar, não acho justo dizer tudo a eles, quando eu já fiz isso tantas vezes, é incrível como me sinto isolada... É incrível não ter com quem dividir cada problema, ou até mesmo ganhar um abraço quando se mais precisa.
Seguro minhas lágrimas com a mesma intensidade que tenho vontade de soltá-las, mas eu não posso ser fraca, eu tenho que aguentar o máximo que eu puder, afinal, a vida é feita disso, desafios que devem ser vencidos. Uma vez eu disse que meu blog era meu ouvinte particular que não expressa opinião, mas pelo menos, hoje, ele é a melhor coisa que eu tenho. É uma das coisas mais idiotas de se fazer, escrever o que eu sinto aqui, mais, eu não ligo, escrevo pra mim, pra mais ninguém, talvez existam pessoas que sentem o mesmo, mas não tem coragem de expressar isso como eu faço, tão explicitamente.

"The worst pain of the world."

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