segunda-feira, 28 de março de 2011

Um título não substitui o conteúdo.

Vez ou outra me pego olhando para esse blog, que já foi meu maior ouvinte e meu melhor amigo. Nas horas ruins esteve aqui, nas horas boas, nem se mexeu, e em todos os momentos, qualquer coisa que houvesse, eu só precisava de simples e singelas palavras. Elas eram meu conforto, meu modo de desabafar, de mostrar o quanto eu cresci durante cada palavra simples, porém, marcante deste simples blog. Criado para amenizar dores e despejar palavras.

Esse blog simples e com um conteúdo completamente adolescente me fez quem sou agora, me deixou crescer e me fez ver que nem tudo são simples palavras. Por hora, tento retornar, mas as palavras fugiram de repente e eu não sei onde achá-las. Sei que são sentimentos, sei que jamais vou entender a maioria do que está aqui e do que quero expressar... Mas eu tenho certeza, eu ainda vou achá-las, escondidas na obscura solidão, em um beco, em um sorriso, qualquer coisa que me faça escrever, simplesmente deixarei fluir.

Deixo aqui meu recado de uma garota que aprendeu com as próprias palavras, que cresceu e que se orgulha muito disso. São simples, é simples, é um pouco de mim.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nós.

Seres imperfeitos com uma pitada de criatividade, peculiaridade e imperfeição. Distinções, sentimentos, laços, amores, paixões... Tudo está interligado por uma linha imaginária que nos faz ser únicos e exclusivamente idiotas num mundo quase inexistente.

Seres humanos instáveis,
seres humanos estáveis.
Meninas apaixonadas,
meninas sem noção.
Meninas amarguradas,
meninas más.
Homens pegadores,
homens forever alone.

Classificação comum da vida. Somos e não somos, estamos e não estamos, queremos e não queremos, temos e não temos, comum e peculiar, it's the world... It's the life strange. Esses somos nós, seres humanos hora instáveis, hora estáveis, hora apaixonados, hora amargurados. Simples e comum, chamamos de vida.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mudanças.

Mudar... Faz parte do processo, certo? Mas... Mudar tanto assim também é normal? Eu me sinto completamente perdida no meu próprio mundo, no mundo que criei em volta de mim por causa de várias coisas, e hoje vejo, o quão ele se tornou importante, mesmo que seja só meu e apenas usado por mim.
Me sinto estranha ao olhar coisas que escrevia a uns dois ou três anos atrás e comparo com as coisas que escrevo hoje, no presente momento, é esquisito e ao mesmo tempo "mágico", eu cresci e isso se torna visível até mesmo nos meus textos e no meu português. As coisas que eu escrevia, quase são as mesmas que ainda sinto, mas com um pouco mais de diferença, mais maturidade, devo dizer.
Não entendo ainda muitas coisas do mundo, e minha vontade de escrever ainda reside nesse coração que tem tantas histórias para contar. Únicas e até mesmo idiotas, mas que são minhas e de mais ninguém.
Eu cresci, e isso me deixa feliz, logo mais tem a faculdade, 1° de fevereiro, já tenho até a data pra começar. ;P E fico imaginando como será, fazer planos é uma coisa meio sem noção, mas imaginar... Qualquer pessoa pode imaginar o que quiser. E falando em imaginar, Harry Potter tá acabando e isso me dá uma tristeza, praticamente cresci junto do elenco! Mas tudo que é bom acaba, se bem que a minha ficha ainda não caiu. (r)
Mas com eles aconteceu o mesmo comigo, eles estão mudando, estão crescendo, são adultos e querem um caminho diferente, se bem que eles nunca vão conseguir largar o papel que fizeram lá, assim como eu não vou conseguir largar meus livros, mangás e animes, jamais.
A melhor parte de mudar foi encontrar novos amigos, tais que jamais vou esquecer, aqueles que permaneceram do meu lado de verdade, sem enjoar de mim, dos meus defeitos e de quem eu sou. Mas pensando assim, eu cresci muito desde a última vez que trombei com uma certa pessoa e me sinto feliz, por ter me tornado essa pessoa que sou hoje... Quase feliz, porque ainda falta uma coisa, mas deixemos isso pra depois... xoxo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

大崎、私はあなたを愛しています。

Essa angústia ainda está no meu peito, eu não sei de onde saiu essa idéia idiota da minha cabeça, esse amor... Esse sentimento tão incontrolável... Eu reealmente não sei como fui capaz, já senti isso algumas vezes, mas nada que durasse tanto quanto esse próprio sentimento que me consome a cada dia, a cada instante, em busca de mais lugares desconhecido para invadir.
Essa dor que só aumenta a cada palavra, me faz ver o quçao ingênua e tola eu fui, mas fazer o que? COMO EU IRIA ADIVINHAR QUE ISSO ACONTECERIA? Eu não sou vidente, tampouco imaginaria essa situação em minha vida neste instante...
É um amor platônico, sem dúvida alguma, mas deixemos subtendido entre as entrelinhas deste pequeno trecho, o meu amor que nunca será visto ou expressado novamente por uma pessoa irreal, literalmente.

Rose.

Naquele tempo, quando eu estava na escuridão
No canto do meu quarto, com meus lábios trêmulos, eu chorei
Quanto mais luto, mais essa mágoa penetra em mim
Promessas quebradas me machucam

Ninguém pode me salvar
Somente Deus pode fazê-lo
Meu amor parece me parar e me despedaçar

Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Sua música dispersou a tristeza
Minha vida solitária não tinha rumo
Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Oh, querido, me cure dessa gélida dor
Com seu sorriso, olhos, cante apenas para mim!

Eu quero contar com seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Eu quero contar com seu amor!

Naquele tempo, quando você estava comigo
Eu corria descalça perseguindo
Sua sombra e você me parou
Quanto mais me tranco, mais complicado este amor cresce
Beije-me lenta e gentilmente

Ninguém pode me salvar
Como uma rosa congelada
Minhas lágrimas querem adormecer gentilmente

Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Sua música dispersou a tristeza
Minha vida solitária não tinha rumo
Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Oh, querido, me cure dessa gélida dor
Com seu sorriso, olhos, cante apenas para mim!

Eu quero contar com seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Eu quero contar com seu amor!

Ninguém pode me ajudar...
Ninguém pode me ajudar...
Ninguém pensa em nós

Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Minha alma mergulha na tristeza e murcha
A garotinha solitária está esmigalhada
Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Oh, querido, me cure dessa gélida dor
Com seu sorriso, olhos, cante apenas para mim!

Eu quero contar com seu amor...
Eu sou uma rosa quebrada
Eu quero contar com seu amor!

I wanna need your love... I'm a broken rose.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Anyway...

Os dias estão mais curtos ultimamente, e o tempo que eu dispunha antes já não é mais o mesmo para fazer quase nada, a verdade é que eu nunca mais fiz mais nada de que eu gostasse tanto do que de estar com você como daquela vez... E o tempo que passa tão rápido como uma chuva num dia quente é igual, só que eu estou turbulenta, e ela é fraca e mansa, diga-se de passagem, não faz mal à ninguém, ao contrário de mim.
Heh, parece que terei que me acostumar com essa sensação aqui dentro de mim, o ano nem acabou e eu já sinto falta de tudo e todos que convivi até esse ponto da minha vida, mas... Pensando bem, a verdadeira vida começa agora e.. Eu estou anciosa, de certa forma, exceto pelo fato de entrar na faculdade de estar com medo dos trotes que eles dão nos calouros, e OPS, logamente eu serei uma caloura. ;-; ~
Isso chega a ser triste. ._." Mas os amigos de verdade vão permanecer aqui comigo, sempre, sempre, e sempre. u.u E nossa, esqueci de relatar que talvez eu viaje pro Rio Grande do Sul, e conheça a minha melhor amiga e uma certa pessoa... Aquela da qual já citei tantas vezes nesse blog, é, eu estou realmente anciosa pelas minhas férias, mas mais do que tudo, por essa viagem que farei de encontro a pessoa amadas e queridas.
Anyway, precisava escrever isso. u.u# Saudades eternas daqui. ;-;# Prometo retornar mais vezes, prometo! (yn)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tempo.

E essa dor no peito que não passa, quanto mais fotografias são passadas diante dos meus olhos, mais e mais lembranças transbordam por esse coração ferido pelo tempo, pelo abandono, pelo desleixo único de simplesmente deixar tudo aquilo que lhe era importante de lado. Dor maldita que não passa, que insiste em sobressair pelo corpo cansado e exausto da luta contra o próprio eu...

Como eu queria voltar, concertar os erros, concertar as escolhas, fazer de vocês a minha vida e poder fazer parte da vida de vocês, como é difícil, ver que todos cresceram, se esqueceram do que aprontaram, da época que se escondiam dentro da própria casa com medo de algo idiota que só uma criança pode fazer, da época que as inimizades eram apenas por causa de ciúme de outras pessoas perto daqueles que você intitulava melhor amigo.

O que mais dói é ver que todos foram para lados opostos e que isso não vai mudar agora, não vai mudar nunca, porque a vida é assim...

Todos tem um objetivo, um caminho a traçar, os sonhos que fizeram aos seus 10 anos hoje em dia já não importam mais, talvez haja a vontade sucumbida de realizá-los, todos eles, porém, talvez isso nunca aconteça, ou melhor, a vontade só continue lá. Enquanto continuamos crescendo, deixando pra trás a época que nossa personalidade era construída e por fim, não resta mais nada além da saudade.

Saudade da época que a inocência e a brincadeira andavam juntas, que as mais memoráveis épocas eram aquelas em que pagávamos micos tensos, saudade da época que eu dormia na casa das minhas amigas, mesmo elas morando na rua debaixo da minha.

Saudade, dor, choro, gritos, tudo num único lugar, num único ser, que agora jaz em frente a uma tela lendo coisas que fazem lembrá-la de tudo aquilo, folheando álbuns antigos e observando cada sorriso naqueles rostos infantis, naqueles rostos de criança que não voltam mais. Esse tempo faz falta e não vai mais mudar, porque o tempo é traiçoeiro, e sabe jogar.

sábado, 19 de junho de 2010

True and Lie.

É tão fácil mentir e simplesmente esquecer-se de tudo o que disse, fez, provou... A verdade nua e crua é tão dolorosa quanto a mentira escondida, mas eu preferia viver apenas com a dor do erro do que com a dor da decepção mútua. É tão difícil virar e dizer que não é isso o que sente? Que não é à mim que queres?
Mais uma vez me deparei com o problema mais comum da minha vida. Ter que agüentar tudo novamente sozinha e redescobrir o que é ser forte e levantar-se depois do tombo. Fácil falar, até eu acho fácil, mas e o fazer? Tão difícil... Superar e esquecer, esquecer algo que esperou por meses e que quando chegou, foi arrancado como se fosse um papel de suas mãos. Tão repentino quanto a lágrima que corta o meu rosto enquanto escrevo esse pequeno e minucioso trecho.
Por hora, nada mais importa a não ser a sua felicidade, pois a minha, já foi destruída a muito tempo, mas tanto aconteceu que já não faz mais diferença alguma em minha vida.
Indiferente, essa é a minha posição em relação a você, apenas viva a sua vida e deixe que eu viva a minha, da maneira que me for cabível, pois ela é minha e não lhe interessa o que acontece aqui, comigo.
Minha ausência não será um problema, porque já não sou presente em sua vida desde que retornei. Ah sim, uma última coisa, apesar de tudo, eu sempre vou estar aqui. Porque eu sou fraca o bastante pra me separar e esquecer você.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Secret...

De certa forma, o frio me consome tanto quanto o vazio. É difícil virar-se e mostrar aos outros quem você realmente é, tanto quanto é difícil contar um amigo um segredo que pode mudar tudo, ou dizer algo que também faça mudar tudo, como um “eu te amo”... Cercada de mentiras continuei a viver, levei a vida da maneira mais cômoda que consegui, e hoje eu percebo que o que eu fiz foi inteiramente e completamente errôneo. Prendi-me em algo artificial para as pessoas gostarem de mim, as fiz conhecerem aquilo que eu as deixava verem, e tudo se desmoronou hoje, não que eu tenha contado a alguém o que realmente se passa, mas percebi que isso só me mantém em pé ainda por medo de ficar sozinha como das outras vezes.

É a mesma inquietude que me segue neste momento que eu uso para escrever linhas e mais linhas da maneira mais propicia, onde o único objetivo é satisfazer a minha vontade de dar com a língua nos dentes. Promiscua e oculta, fez-se a fala mais uma vez, deixando repousar no vazio híbrido de um ser inanimado e completamente morto.

As palavras são o único conforto, o meu conforto do desabafo, de selar um segredo, de mostrar o quão ruim ou bom foi o meu dia, apenas as palavras entendem o que eu quero dizer, pois elas simplesmente transparecem aquilo que eu quero esquecer. Outrora, este seria um texto fácil de se entender, mas hoje tente encontrar as peças para terminar o quebra-cabeça, eis seu desafio.

A secret, a life.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Etecetera e tal.

Nessa longa caminhada que chamamos de vida vários obstáculos nos esperam, mas há também as alegrias, ou melhor, as pessoas que nos proporcionam tais alegrias no dia a dia que já nem são tão comuns como antigamente.


Quase uma banalidade, mas é a realidade.


A vida cercada de segredos, desejos, vontades, sonhos inalcançáveis, amigos longínquos, verdades grotescas... Que felizmente ou infelizmente nos fazem crescer, nos tornando alguém.

Amores e paixões vividas e deixadas para trás, num passado quase esquecido, mas que ainda insiste em trazer as lembranças que você preferia deixar lá, no fundo de sua alma, onde o impossível é praticamente possível. Momentos e risadas aproveitados, tais que nem todos se lembrariam delas dali a algum tempo. Pessoas apagadas de suas memórias férteis e cheias de uma criatividade desconhecida. Vida marcada por sorrisos, lembranças, passagens, momentos.

Uma música que o faz lembrar-se de alguém especial, uma imagem em preto e branco que te faz lembrar alguma coisa, um presente antigo que te faz lembrar-se de quem era.


Denominação final, vulgo vida.