segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mudanças.

Mudar... Faz parte do processo, certo? Mas... Mudar tanto assim também é normal? Eu me sinto completamente perdida no meu próprio mundo, no mundo que criei em volta de mim por causa de várias coisas, e hoje vejo, o quão ele se tornou importante, mesmo que seja só meu e apenas usado por mim.
Me sinto estranha ao olhar coisas que escrevia a uns dois ou três anos atrás e comparo com as coisas que escrevo hoje, no presente momento, é esquisito e ao mesmo tempo "mágico", eu cresci e isso se torna visível até mesmo nos meus textos e no meu português. As coisas que eu escrevia, quase são as mesmas que ainda sinto, mas com um pouco mais de diferença, mais maturidade, devo dizer.
Não entendo ainda muitas coisas do mundo, e minha vontade de escrever ainda reside nesse coração que tem tantas histórias para contar. Únicas e até mesmo idiotas, mas que são minhas e de mais ninguém.
Eu cresci, e isso me deixa feliz, logo mais tem a faculdade, 1° de fevereiro, já tenho até a data pra começar. ;P E fico imaginando como será, fazer planos é uma coisa meio sem noção, mas imaginar... Qualquer pessoa pode imaginar o que quiser. E falando em imaginar, Harry Potter tá acabando e isso me dá uma tristeza, praticamente cresci junto do elenco! Mas tudo que é bom acaba, se bem que a minha ficha ainda não caiu. (r)
Mas com eles aconteceu o mesmo comigo, eles estão mudando, estão crescendo, são adultos e querem um caminho diferente, se bem que eles nunca vão conseguir largar o papel que fizeram lá, assim como eu não vou conseguir largar meus livros, mangás e animes, jamais.
A melhor parte de mudar foi encontrar novos amigos, tais que jamais vou esquecer, aqueles que permaneceram do meu lado de verdade, sem enjoar de mim, dos meus defeitos e de quem eu sou. Mas pensando assim, eu cresci muito desde a última vez que trombei com uma certa pessoa e me sinto feliz, por ter me tornado essa pessoa que sou hoje... Quase feliz, porque ainda falta uma coisa, mas deixemos isso pra depois... xoxo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

大崎、私はあなたを愛しています。

Essa angústia ainda está no meu peito, eu não sei de onde saiu essa idéia idiota da minha cabeça, esse amor... Esse sentimento tão incontrolável... Eu reealmente não sei como fui capaz, já senti isso algumas vezes, mas nada que durasse tanto quanto esse próprio sentimento que me consome a cada dia, a cada instante, em busca de mais lugares desconhecido para invadir.
Essa dor que só aumenta a cada palavra, me faz ver o quçao ingênua e tola eu fui, mas fazer o que? COMO EU IRIA ADIVINHAR QUE ISSO ACONTECERIA? Eu não sou vidente, tampouco imaginaria essa situação em minha vida neste instante...
É um amor platônico, sem dúvida alguma, mas deixemos subtendido entre as entrelinhas deste pequeno trecho, o meu amor que nunca será visto ou expressado novamente por uma pessoa irreal, literalmente.

Rose.

Naquele tempo, quando eu estava na escuridão
No canto do meu quarto, com meus lábios trêmulos, eu chorei
Quanto mais luto, mais essa mágoa penetra em mim
Promessas quebradas me machucam

Ninguém pode me salvar
Somente Deus pode fazê-lo
Meu amor parece me parar e me despedaçar

Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Sua música dispersou a tristeza
Minha vida solitária não tinha rumo
Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Oh, querido, me cure dessa gélida dor
Com seu sorriso, olhos, cante apenas para mim!

Eu quero contar com seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Eu quero contar com seu amor!

Naquele tempo, quando você estava comigo
Eu corria descalça perseguindo
Sua sombra e você me parou
Quanto mais me tranco, mais complicado este amor cresce
Beije-me lenta e gentilmente

Ninguém pode me salvar
Como uma rosa congelada
Minhas lágrimas querem adormecer gentilmente

Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Sua música dispersou a tristeza
Minha vida solitária não tinha rumo
Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Oh, querido, me cure dessa gélida dor
Com seu sorriso, olhos, cante apenas para mim!

Eu quero contar com seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Eu quero contar com seu amor!

Ninguém pode me ajudar...
Ninguém pode me ajudar...
Ninguém pensa em nós

Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Minha alma mergulha na tristeza e murcha
A garotinha solitária está esmigalhada
Eu preciso do seu amor
Eu sou uma rosa quebrada
Oh, querido, me cure dessa gélida dor
Com seu sorriso, olhos, cante apenas para mim!

Eu quero contar com seu amor...
Eu sou uma rosa quebrada
Eu quero contar com seu amor!

I wanna need your love... I'm a broken rose.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Anyway...

Os dias estão mais curtos ultimamente, e o tempo que eu dispunha antes já não é mais o mesmo para fazer quase nada, a verdade é que eu nunca mais fiz mais nada de que eu gostasse tanto do que de estar com você como daquela vez... E o tempo que passa tão rápido como uma chuva num dia quente é igual, só que eu estou turbulenta, e ela é fraca e mansa, diga-se de passagem, não faz mal à ninguém, ao contrário de mim.
Heh, parece que terei que me acostumar com essa sensação aqui dentro de mim, o ano nem acabou e eu já sinto falta de tudo e todos que convivi até esse ponto da minha vida, mas... Pensando bem, a verdadeira vida começa agora e.. Eu estou anciosa, de certa forma, exceto pelo fato de entrar na faculdade de estar com medo dos trotes que eles dão nos calouros, e OPS, logamente eu serei uma caloura. ;-; ~
Isso chega a ser triste. ._." Mas os amigos de verdade vão permanecer aqui comigo, sempre, sempre, e sempre. u.u E nossa, esqueci de relatar que talvez eu viaje pro Rio Grande do Sul, e conheça a minha melhor amiga e uma certa pessoa... Aquela da qual já citei tantas vezes nesse blog, é, eu estou realmente anciosa pelas minhas férias, mas mais do que tudo, por essa viagem que farei de encontro a pessoa amadas e queridas.
Anyway, precisava escrever isso. u.u# Saudades eternas daqui. ;-;# Prometo retornar mais vezes, prometo! (yn)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tempo.

E essa dor no peito que não passa, quanto mais fotografias são passadas diante dos meus olhos, mais e mais lembranças transbordam por esse coração ferido pelo tempo, pelo abandono, pelo desleixo único de simplesmente deixar tudo aquilo que lhe era importante de lado. Dor maldita que não passa, que insiste em sobressair pelo corpo cansado e exausto da luta contra o próprio eu...

Como eu queria voltar, concertar os erros, concertar as escolhas, fazer de vocês a minha vida e poder fazer parte da vida de vocês, como é difícil, ver que todos cresceram, se esqueceram do que aprontaram, da época que se escondiam dentro da própria casa com medo de algo idiota que só uma criança pode fazer, da época que as inimizades eram apenas por causa de ciúme de outras pessoas perto daqueles que você intitulava melhor amigo.

O que mais dói é ver que todos foram para lados opostos e que isso não vai mudar agora, não vai mudar nunca, porque a vida é assim...

Todos tem um objetivo, um caminho a traçar, os sonhos que fizeram aos seus 10 anos hoje em dia já não importam mais, talvez haja a vontade sucumbida de realizá-los, todos eles, porém, talvez isso nunca aconteça, ou melhor, a vontade só continue lá. Enquanto continuamos crescendo, deixando pra trás a época que nossa personalidade era construída e por fim, não resta mais nada além da saudade.

Saudade da época que a inocência e a brincadeira andavam juntas, que as mais memoráveis épocas eram aquelas em que pagávamos micos tensos, saudade da época que eu dormia na casa das minhas amigas, mesmo elas morando na rua debaixo da minha.

Saudade, dor, choro, gritos, tudo num único lugar, num único ser, que agora jaz em frente a uma tela lendo coisas que fazem lembrá-la de tudo aquilo, folheando álbuns antigos e observando cada sorriso naqueles rostos infantis, naqueles rostos de criança que não voltam mais. Esse tempo faz falta e não vai mais mudar, porque o tempo é traiçoeiro, e sabe jogar.

sábado, 19 de junho de 2010

True and Lie.

É tão fácil mentir e simplesmente esquecer-se de tudo o que disse, fez, provou... A verdade nua e crua é tão dolorosa quanto a mentira escondida, mas eu preferia viver apenas com a dor do erro do que com a dor da decepção mútua. É tão difícil virar e dizer que não é isso o que sente? Que não é à mim que queres?
Mais uma vez me deparei com o problema mais comum da minha vida. Ter que agüentar tudo novamente sozinha e redescobrir o que é ser forte e levantar-se depois do tombo. Fácil falar, até eu acho fácil, mas e o fazer? Tão difícil... Superar e esquecer, esquecer algo que esperou por meses e que quando chegou, foi arrancado como se fosse um papel de suas mãos. Tão repentino quanto a lágrima que corta o meu rosto enquanto escrevo esse pequeno e minucioso trecho.
Por hora, nada mais importa a não ser a sua felicidade, pois a minha, já foi destruída a muito tempo, mas tanto aconteceu que já não faz mais diferença alguma em minha vida.
Indiferente, essa é a minha posição em relação a você, apenas viva a sua vida e deixe que eu viva a minha, da maneira que me for cabível, pois ela é minha e não lhe interessa o que acontece aqui, comigo.
Minha ausência não será um problema, porque já não sou presente em sua vida desde que retornei. Ah sim, uma última coisa, apesar de tudo, eu sempre vou estar aqui. Porque eu sou fraca o bastante pra me separar e esquecer você.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Secret...

De certa forma, o frio me consome tanto quanto o vazio. É difícil virar-se e mostrar aos outros quem você realmente é, tanto quanto é difícil contar um amigo um segredo que pode mudar tudo, ou dizer algo que também faça mudar tudo, como um “eu te amo”... Cercada de mentiras continuei a viver, levei a vida da maneira mais cômoda que consegui, e hoje eu percebo que o que eu fiz foi inteiramente e completamente errôneo. Prendi-me em algo artificial para as pessoas gostarem de mim, as fiz conhecerem aquilo que eu as deixava verem, e tudo se desmoronou hoje, não que eu tenha contado a alguém o que realmente se passa, mas percebi que isso só me mantém em pé ainda por medo de ficar sozinha como das outras vezes.

É a mesma inquietude que me segue neste momento que eu uso para escrever linhas e mais linhas da maneira mais propicia, onde o único objetivo é satisfazer a minha vontade de dar com a língua nos dentes. Promiscua e oculta, fez-se a fala mais uma vez, deixando repousar no vazio híbrido de um ser inanimado e completamente morto.

As palavras são o único conforto, o meu conforto do desabafo, de selar um segredo, de mostrar o quão ruim ou bom foi o meu dia, apenas as palavras entendem o que eu quero dizer, pois elas simplesmente transparecem aquilo que eu quero esquecer. Outrora, este seria um texto fácil de se entender, mas hoje tente encontrar as peças para terminar o quebra-cabeça, eis seu desafio.

A secret, a life.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Etecetera e tal.

Nessa longa caminhada que chamamos de vida vários obstáculos nos esperam, mas há também as alegrias, ou melhor, as pessoas que nos proporcionam tais alegrias no dia a dia que já nem são tão comuns como antigamente.


Quase uma banalidade, mas é a realidade.


A vida cercada de segredos, desejos, vontades, sonhos inalcançáveis, amigos longínquos, verdades grotescas... Que felizmente ou infelizmente nos fazem crescer, nos tornando alguém.

Amores e paixões vividas e deixadas para trás, num passado quase esquecido, mas que ainda insiste em trazer as lembranças que você preferia deixar lá, no fundo de sua alma, onde o impossível é praticamente possível. Momentos e risadas aproveitados, tais que nem todos se lembrariam delas dali a algum tempo. Pessoas apagadas de suas memórias férteis e cheias de uma criatividade desconhecida. Vida marcada por sorrisos, lembranças, passagens, momentos.

Uma música que o faz lembrar-se de alguém especial, uma imagem em preto e branco que te faz lembrar alguma coisa, um presente antigo que te faz lembrar-se de quem era.


Denominação final, vulgo vida.


domingo, 2 de maio de 2010

Falando indiretamente.

A destreza nas entrelinhas mostram-na como forte e fria, mas por trás das palavras digitadas num bloco de notas existe uma menina doce, meiga, carinhosa, sonhadora. A inconseqüência de palavras desconhecidas jogadas ao vento como folhas secas a tornam esse ser, totalmente frio, totalmente desconhecido, deixando para trás apenas um mistério para ser desvendado por muitos que a cercam. Alguns a tornam fácil de ser lida, como se fosse uma página de um livro onde as palavras fossem comuns em seus dias normais, mas outras pessoas tem dificuldades imensuráveis para torná-la de fácil acesso, torná-la tão transparente quanto parece com a outras pessoas que ela mesma diz amar. Impossibilitada de usar as palavras certas, torna tudo quase que um jogo de vida ou morte, fazendo-os acreditarem que ela é simplesmente aquilo e que não há mais nada, apenas a frieza das palavras que expõe ao relento.


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Decisão.

Ainda atordoada pelo acontecimento, ela esperou o computador desligar-se sozinho, desligou o pequeno abajur que ficava em sua mesinha e levantou-se com calma. As lágrimas ainda insistiam em cair e molhar tua face triste, sem opção, apenas saiu do escuro e seguiu até a sua própria sala de estar. Ligou a TV e procurou algo para assistir, nada encontrou; as lágrimas ainda não haviam parado de cair. – “Droga...” – Exclamava sozinha irritada consigo mesma, e por não conseguir fazer o choro cessar.
Eram 2 da manhã, e sua mente ainda rodopiava em torno do motivo que lhe fizera derramar tantas lágrimas. Tomou a decisão e logo empós o fez, com a manga de sua própria blusa de frio afagou o rosto enxugando as lágrimas teimosas. A TV já não lhe agradava mais, não preencheu sua mente, sua cabeça, apenas tornou tudo mais doloroso, tortuoso e demorado.

Levantou irritada e desligou a tv, jogando o controle da mesma em cima do sofá com a violência que não lhe era familiar no dia a dia, mais uma vez, caminhou pelo escuro, olhou-se no espelho do pequeno corredor de sua casa, e resolveu deitar, jogou exatamente tudo que estava sobre a cama no chão, desejando que aquela noite tivesse fim, mas o fim estava longe demais...

Pegou o celular e seus fones de ouvidos que estavam na mochila, se jogou na cama como um peso morto, inerte em seus pensamentos, depois de alguns minutos, mais uma lágrima. –
“Saco...” – Novamente, reclamou. Tudo estava tão escuro... A luz do seu celular era seu único auxilio, até aquele momento, tremia tanto... Demorou quase 5 minutos apenas para colocar o fone no lugar certo e cobrir-se, pegou uma pequena almofada, e deitou sua cabeça nela, fechou os olhos, mas não queria o escuro...
A inquietude lhe perseguia naquele momento, as músicas selecionadas para tocar naquele momento queriam sair por sua boca, mas segurou-se, sua tia dormia. Virando-se de um lado a outro, a única opção foi remexer o celular, não sentia sono, apenas um vazio em seu peito, lembranças diversas a rodearam, algumas dolorosas, outras, felizes.

Por fim, exatamente as 2:31 da manhã ao som de Here Without You do 3 Doors Down ela tomou a decisão, olhando para o nada, inerte em sua cama, em seus pensamentos, disse para si mesma.

-
Não, eu não vou mais desperdiçar minhas lágrimas, é assim que você me julga? Assim eu serei a partir de hoje, não por você, não por ninguém, mas por mim, não vale a pena me machucar por alguém como você, não vale a pena ser assim por você... Considere isso um Adeus, ou então, um recomeço.


Ela desligou o celular, tirou os fones e esperou que a noite lhe trouxesse ao menos um sonho bom, ela teve um sono conturbado, mas havia tomado sua própria decisão, agora era só ela, e apenas isso.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Blá blá blá.

Sabe aqueles dias que você acorda e se sente um lixo, completamente esgotado? Que prefere se esconder do mundo ao invés de enfrentá-lo? Tem vontade de mandar todo mundo ir pro inferno independente se é amigo ou não? Pois é, acordei assim hoje, e eu acho, que apesar das honrredas coisas que descobri nesses últimos dias, essa é a pior. Eu não sei o que é sentir-me bem e feliz, não sei mais nem o que é ser eu mesma... Ontem parei por uns 30 minutos e fiquei observando coisas que eu fazia, escrevia a dois anos atrás, e cara, a diferença mútua, a vontade de mudar praquela época de novo, me persegue! Eu quero novamente meus motivos de sorrir, sentir-me bem, ter um motivo banal pra sorrir, discutir, até mesmo gritar. Eu não quero mais ser isso, e o pior de tudo, é que eu não consigo mudar, o pior de tudo é isso, não ter a capacidade de mudar sozinho, sem a ajuda de alguém [ ... ]
Em outras épocas eu falaria com qualquer pessoa, mas hoje eu entendo, nenhuma pessoa será capaz de suprir esse vazio, nenhuma pessoa será capaz de me entender e ajudar. Amigos de verdade? Bléh, tenho vários, é claro, mas não posso contar com eles. Não pergunte à mim, pergunte a eles, que sempre que precisam, estou aqui, mas quando eu realmente preciso, ninguém pode me ajudar, não acho justo dizer tudo a eles, quando eu já fiz isso tantas vezes, é incrível como me sinto isolada... É incrível não ter com quem dividir cada problema, ou até mesmo ganhar um abraço quando se mais precisa.
Seguro minhas lágrimas com a mesma intensidade que tenho vontade de soltá-las, mas eu não posso ser fraca, eu tenho que aguentar o máximo que eu puder, afinal, a vida é feita disso, desafios que devem ser vencidos. Uma vez eu disse que meu blog era meu ouvinte particular que não expressa opinião, mas pelo menos, hoje, ele é a melhor coisa que eu tenho. É uma das coisas mais idiotas de se fazer, escrever o que eu sinto aqui, mais, eu não ligo, escrevo pra mim, pra mais ninguém, talvez existam pessoas que sentem o mesmo, mas não tem coragem de expressar isso como eu faço, tão explicitamente.

"The worst pain of the world."

sábado, 17 de abril de 2010

Palavras.

A alma se faz inconsciente aos desejos alheios, a própria vontade de largar tudo o impede de fazer-lhe o que é o mais insano. Suas palavras são seu único refúgio, as mãos dançam sobre o papel em conjunto com o lápis que mostra a sensibilidade de suas palavras, a sua vontade incumbida ao que te chama atenção. A vida secreta que leva o torna mais interessante, envolvente a cada dia, suas palavras os seguem, buscando uma única saída. Seu desejo à carne torna-se seu próprio desdém, sua sanidade que já és insanidade o torna completamente louco, o louco que espera-o no escuro para a abordagem inesperada e ao dia de sua partida. O louco que te apóia em suas escolhas mal refletidas. O louco que tirará a sua próprio vida, num único e perpetuo conto escrito e cravado a terra, terra esta que não lhe dá valor, mas que um dia irá jurar sobre o seu nome quem foi o verdadeiro autor. Suas palavras dançam novamente em ritmo ao lápis que traduz e transparece a alegria de um simples escritor.

"Just words."